sábado, 4 de outubro de 2014

War Requiem, de Benjamin Britten, ontem na Gulbenkian

Assistimos ontem a um grandioso concerto, uma obra coral sinfónica em larga escala que é um manifesto contra a guerra, do inglês Benjamin Britten. 
Não um manifesto de apoio apenas aos ingleses que resistiram aos bombardeamentos mas um libelo contra as guerras.
O ataque a Coventry
A sua origem remonta à decisão do governo inglês, ainda durante a II Guerra Mundial, de reconstruir a Catedral de Coventry, construída no século XII e situada na zona industrial inglesa de West Midlands. Na altura convidaram Benjamin Britten a compôr uma "importante obra nova" para marcar as cerimónias da benção da catedral em 1962. A des-
Depois do bombardeamento
Depois do enquadramento das ruínas
 truição da catedral aconteceu há 64 anos, quando 500 aviões nazis bombardearam a cidade com o objectivo de destruir as “shadow factories”, fábricas que produziam peças de caças e equipamentos para a força aérea britânica. Coventry foi, de longe, a cidade mais bombardeada e mais afectada pela guerra. Com as fábricas, foi destruído todo o centro da cidade e mais de 4 mil casas. Os nazis arrazaram com a cidade. Usando bombas incendiarias, criaram um inferno de fogo e explosões causando milhares de mortes e prejuizos incalculaveis.Os ataques começaram na noite do dia 14 de Novembro de 1940 e só terminaram na manhã do dia seguinte.

Ontem o Requiem foi interpretado  pela Orquestra e Coro Gulbenkian, a que se juntou o Coro de Câmara  infantil da Academia de Música de Santa Lucia, pela soprano Tatiana Pavlovskaia, o tenor John Mark Ainsley e o barítono Hanno Müller-Brachmann, dirigidos pelo Maestro Paul McCreesh

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