sábado, 30 de agosto de 2014

Ucrânia e Síria: os EUA, com a UE à arreata, preparam a guerra

As declarações de Obama de ontem disse que a luta contra os criminosos do ISIS seria muito arrastada, deixam prever com a utilização do ISIS, a invasão de novo do Iraque e também da Síria, que Obama não conseguiu vencer com mercenários bem armados responsáveis por muitas mortes e demolições de cidades.
A tropa do ISIS, podendo ter alguns recursos de apoios locais, é reconhecido internacionalmente por ser constituído por bandos de bandidos e desesperados recrutados no Ocidente. E dispor de recursos que só lhe podem ter sido fornecidos pelo Ocidente.

O assassinato de 250 militares sírios, com tiros na nuca numa vala comum, não exigiria que os EUA e a UE interviessem com operações cirúrgicas acordadas com as autoridades dos dois países para cortar o mal pela raiz?

Quanto à Ucrânia afastou a intervenção militar mas não são os EUA e a UE quem fornece todo o tipo de recursos aos fascistas de Kiev.
Eles são os herdeiros dos ucranianos nazis que cooperaram com os alemães ocupantes no envio para a morte de dezenas de milhares de compatriotas. O seu chefe era um nazi sanguinário: Stephan Bandera.
Quando, com o apoio dos EUA deram o  golpe em Kiev e instalaram-se no poder, procedendo a saneamentos em massa, à instauração da censura, aos tiros de snippers que mataram oposicionistas.
É com esta herança de sangue que EUA e UE se entenderam para pressionar a Rússia, serem interlocutores de apelos de novas sanções contra ela, que puseram fim à desejável relação já institucionalizada entre a Rússia, os EUA e UE, recriando uma nova fase de guerra fria, dificultando durante semanas a entrada de comboio humanitário vinda da Rússia para as regiões insurgentes. E a NATO prepara-se para incorporar um contingente militar ucraniano com previsões operacionais contra os independentistas e a Rússia, isto é,dar uma cobertura institucional geradora de solidariedades internas, que viabilize o ataque à Rússia por tropas ucranianas.
O apoio aos fascistas já não é o que foi e os ucranianos, venceram os receios, manifestando-se ontem em Kiev contra o Presidente.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não há Invasões boas, sejam elas as do Iraque de Gaza ou da Crimeia.

António Abreu disse...

Meu caro anónimo

De acordo consigo mas no caso da Crimeia não houve intervenção. A região de forte maioria russa votou a adesão à Rússia, numa votação que foi aceite. por observadores.