"Sou deputado do PCP na Madeira. Os deputados do PCP nunca foram beneficiados pelo exercício das funções que lhes foram atribuídas. Nem do salário de deputado beneficiaram ou beneficiam. No meu caso, entre 1996-99, recebi o valor equivalente ao salário mínimo e a partir de 1999, já como coordenador regional do PCP, passei a receber o correspondente ao salário dos funcionários do partido. Por aquela razão, hoje recebo cerca de 700 euros. Os meus deveres de militante justificam que os valores recebidos do ordenado mensal pago pela Assembleia, retirados os 700 euros, sejam entregues ao PCP para apoio à actividade política. Assim tem sido comigo, como com o Leonel Nunes que apenas beneficiou do equivalente ao salário de recepcionista do hotel Reid`s. Assim foi com os deputados do PCP que nos substituíram, a Isabel Cardoso e o Rui Nepomuceno.
As subvenções da Assembleia nunca foram tocadas por nenhum dos deputados, foram comprovadamente utilizadas pelo PCP na actividade político-parlamentar.
É, portanto, inaceitável que se faça crer, agora que o Tribunal de Contas julga a aplicação de subvenções parlamentares, que "é tudo farinha do mesmo saco". Não é justo confundir as situações em que os deputados em nada e nunca foram beneficiados e em que as subvenções foram aplicadas em actividade parlamentar, se bem que não circunscritas a assessorias técnicas, com os casos de desvios das subvenções para benefício pessoal ou para actos sem qualquer ligação parlamentar."
As subvenções da Assembleia nunca foram tocadas por nenhum dos deputados, foram comprovadamente utilizadas pelo PCP na actividade político-parlamentar.
É, portanto, inaceitável que se faça crer, agora que o Tribunal de Contas julga a aplicação de subvenções parlamentares, que "é tudo farinha do mesmo saco". Não é justo confundir as situações em que os deputados em nada e nunca foram beneficiados e em que as subvenções foram aplicadas em actividade parlamentar, se bem que não circunscritas a assessorias técnicas, com os casos de desvios das subvenções para benefício pessoal ou para actos sem qualquer ligação parlamentar."
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