domingo, 30 de junho de 2013

A greve de dia 27: mais uma derrota de um governo isolado, rejeitado pelos portugueses

A greve geral de dia 27 provocou ondas de choque na sociedade portuguesa, nã
o sendo de desvalorizar o impacto nesse efeito da reabertura de negociações do Governo com os Professores numa base mais favorável a estes.
A luta resulta, sim.
O governo saiu mais debilitado com as declarações míopes de Marques Guedes sobre o que constituiu uma grande derrota política para o governo. Isolado, sem apoios, ainda pode fazer muito mal. Mas está mais condicionado no que respeita a novos cortes em salários e pensões, ao acentuar da precariedade e a maior facilitação dos diversificadas deu um rotundo NÃO ao governo.
despedimentos. A administração pública nas suas várias componentes muito
É certo que nem todo o país parou e o mesmo acontecerá noutras próximas lutas com uma parte importante

do nosso tecido empresarial em que os donos são simultâneamente os seus empregados, por exemplo. Ou por falta de coragem em assumir um despedimento por parte dos precários, por comportamento inaceitável por parte dos patrões.
Agora o caminho é continuar a luta em todas as frentes. O governo tem que ser demitido e não é provável que o seja pelo Presidente da República -de facto chefe de um ministério instalado em Belém, de Passos Coelho que há muito deixou de exercer as suas obrigações próprias e que, por isso também passou a ser persona non grata entre os portugueses.

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