Na 5.ª feira, dia 18 os escoceses vão à rua para referendar sobre a sua independência.
Com alta probabilidade os catalães e bascos, seguir-se-ão.
O mexer nas fronteiras saídas da 2ª Guerra, é bom não o esquecermos, iniciou-se com o rasgar da ex-Jugoslávia, sob os bombardeamentos da NATO e outros tipos de apoios a uma das partes nos conflitos nos anos 90. O seu último episódio foi a independência do Kosovo, narcoestado, com elevados índices de criminalidade, no ano de 2008. Mais recentemente foram as tentativas de independência de alguns estados na Rússia, com a liderança de grupos de radicais islâmicos, com o apoio dos EUA, que não deram resultados. Agora foi a vontade de ucranianos de regiões de maior influência russa se auto-determinaram, com receios de um estado em Kiev, tomado de assalto por nazis e fascistas, traduzida para já na integração da Crimeia na Rússia.
A vontade da Independência da Escócia não é de agora. Uma grande região, rica em diversos domínios,não apenas o petróleo, viram rendimentos dessas riquezas serem drenados para a Coroa Britânica. A atitude imperial fez as suas mossas na junção das duas partes.
A vontade de independência é, neste momento muito forte e os partidos ingleses, a coroa, a banca, e outros poderes fácticos, reagiram nestes últimos dias quando se aperceberam da provável vitória do "sim".
Simpatizo com a vitória do "sim", mesmo sabendo que este não significará uma mudança de regime político, com conotações ideológicas de esquerda, mas tão só a vitória de humilhados e ofendidos.
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