O governo rejeitado e descredibilizado pelos portugueses, decidiu, na 5ª f passada, vender a Empresa Geral de Fomento à Mota Engil, conhecida plataforma de passagem de membros do governo para a empresa e vice-versa, um dos sustentáculos (outros há) do "arco da governabilidade" e de grandes negóciatas.
A EGF pertence ao grupo Águas de Portugal e detém por parte do Estado Português o capital de 13 empresas multimunicipais de gestão e tratamento de resíduos sólidos urbanos, largamente representativas da maioria do território nacional, que prestam um importante serviço público e dão lucro na sua exploração, realizando nos últimos anos grandes investimentos para além dos assinaláveis investimentos anteriormente realizados pelos municípios que integraram estes sistemas multimunicipais.
Pelo seu serviço, pelo capital exclusivamente público, pela sensibilidade às orientações locais para o serviço, pela prática de tarifários a a municípios e cidadãos, este sector, representado na EGF, é
claramente estratégico e constitui mais uma privatização que não representa nem o interesse público, nem económico nem o das contas públicas. Esta opção, como as experiências anteriores demonstram, vai servir apenas para negociatas e para o deslocar dos lucros de exploração para grupos económicos.
A decisão foi tomada mas a luta das populações vai continuar para impedir a entrega de um vasto património que levou dezenas de anos a pôr de pé e que é sua pertença.
LIVRAI-NOS DELES
Há 4 semanas
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