quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Em relação a processos judiciais por fundos “abutre”, a presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, ressaltou que "não é justo que um punhado de bilionários possam afogar uma nação."



"Não é justo que um punhado de bilionários possam afogar um país  e extorquir uma sociedade inteira ameaçando-a com defaults,  afastando-a do resto do mundo ", afirmou o presidente da Argentina, numa cerimónia na Casa do Governo, transmitida na televisão nacional. " O vencermos nâo  é apenas a posição da Argentina, é uma posição quem  tem dignidade e quer defender os direitos de seu povo, é a posição de todos os países que não querem ser enganados ", disse Kirchner, referindo-se ao voto da Assembleia Geral da ONU, que aprovou a criação de um quadro legal para a reestruturação da dívida soberana e observou que "mais do que um triunfo da Argentina era um triunfo da dignidade das pessoas".  Nesta terça-feira a Assembléia Geral da ONU  aprovou , com 124 votos a favor, 11 contra e 41 abstenções uma iniciativa Argentina para ser obtido um quadro jurídico para reestruturar sua dívida soberana. O chanceler argentino,  Hector Timerman, descreveu como "histórica" ​​a proposta de reestruturação da dívida soberana.   Entretanto, na Argentina as comissões plenárias de Orçamento, Finanças e Petições, Poderes e de Regulamento dos Deputados, deram o seu parecer sobre o projecto Soberano da Lei de Pagamento, que será votada hoje, quarta-feira, no plenário da Assembleia Nacional. O artigo propõe a desenvolver ferramentas para assegurar o pagamento de títulos do governo reestruturados em 2005 e 2010, há uma alternativa proposta pelo Governo a "mecanismos de recolha de obstrução ilegítima e ilegal". 


Sem comentários: