terça-feira, 16 de novembro de 2010

Que quer Merkl da União Europeia?

A chanceler alemã Angela Merkl tem nas últimas semanas produzido declarações de exigência a membros da UE,  de efeitos aparentemente contraditórios.
Nestas atyiytudfes tem sido acompanhada por Sarkozy.
Por um lado, chamando a atenção para a necessidade de um euro forte para a sobrevivência da própria União Europeia. Mas, por outro, tergiversando sobre os apoios a alguns países, lançando ameaças contra quem não cumpra os objectivos dos deficites orçamentais e ameaçando esses de perderem direitos enquanto seus membros.
Este tipo de declarações dão "argumentos" aos "mercados financeiros" (isto é, a grandes bancos alemães e franceses...) para especularem com os juros praticados em relação a alguns deles que, fazem entrar nesta espiral dos "aflitos" novos países, como a Itália.
Que quer, pois a Alemanha? Parece que reduzir o âmbito da União Europeia aos países mais ricos, depois de ter dado cabo da capacidade produtiva própria desses países, de lhes ter conquistado os respectivos mercados e de eles não verem como vai ser depois das ajudas acabarem...Mas tornam-se ameaça para o euro as falências da Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha, que, separados uns dos outros enfrentam as condições de Bruxelas e dos mercados,, que com situações e problemas diferentes enfrentam os mesmos riscos.
A UE caminha para o fim ou vai consagrar ainda mais o afastamento das velocidades dos seus membros? O que fica claro já é que Barroso e as duas novas figuras liderantes da UE não falam pela Europa . Quem o faz é Merkl...E Merkl lá foi dizendo que "se o euro falhar, a Europa falhará".
Esta entrada para a então CEE já foi muito má devido ao impacto que teve na sua produção própria. O que se perspectiva é ainda pior.

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