Numa altura em, que a NATO já devia estar extinta, cessada que foi a invocada razão para sua existência no quadro da guerra fria, os EUA procuram, com o apoio dos seus principais aliados europeus, criar as condições institucionais para uma outra forma de sair da crise, de todo condenável: envolver os outros países da aliança na ameaça e uso da força militar para garantir a continuidade e novas explorações de recursos, o controlo dos mercados, o domínio de várias zonas do mundo e o desrespeito das soberanias nacionais bem, como o garantir dos meios para aumentar novos armamentos, o número de bases militares e o estacionamento de exércitos permane«ntes num conjunto mais vasto de áreas, articulados com mercenários recrutados pela aliança.
Pela sua parte, o governo português já assegurou na proposta de OE para 2011 um aumento das dotações para intervenções de tropa portuguesa noutros cenários, enquanto nele reduzem as verbas, em termos globais, para a população beneficiar de outras condições de segurança no seu dia-a-dia, por aqui.O novo conceito estratégico da NATO vai estar no centro das atenções. É uma autêntica declaração de guerra aos povos do mundo. A "legalização" da intervenção em várias zonas e a simplificação dos "pretextos" para elas se darem com novos actos criminosos e a proliferação de armas nucleares por países da Aliança.,
A agressão que mais rapidamente se perfilam são contra o Irão e a Síria, como apoio de Israel.
Mas os EUA estão dificuldades com esse novo conceito estratégico entre os já membros da aliança para não falar já dos casos da Turquia e Rússia, candidatos. Entres eles o novo escudo anti míssil a implantar nos países da aliança há sérios problemas de concepção (sendo considerado como defesa é um sistema que visa anular a capacidade de reacção a um ataque de mísseis , sendo de facto, um instrumento de ataque contra os que ficam desprotegidos).
Independentemente das contradições de alguns dos parceiros desta discussão a opinião pública deve dar um sinal da sua força, até para contrariar o medo que estão a fazer recair sobre os potenciais manifestantes.
DIA 20, TODOS À RUA CONTRA A CIMEIRA DA NATO!
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E também:
O CPPP, conjuntamente com o Conselho Mundial da Paz, promove um encontro internacional sob o lema «Paz sim! NATO Não! / NATO inimiga da paz e dos povos - Dissolução!», no próximo dia 19 de Novembro, das 10h00 às 17h30, no Fórum Municipal Romeu Correia, em Almada.
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