quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Concentração à boleia da crise e palavras emprestadas

“É mesmo de apostar que, neste estertor financeiro, os maiores tenham procedido, com as ajudas preciosas dos governos em quem mandam, a uma vertiginosa acumulação e concentração de capital” (editorial)
«O que aconteceu não foi uma crise como as outras. Foi o resultado escandaloso de lógicas de gestão orientadas para o imediato, uma regulação totalmente permissiva, práticas abusivas e uma ganância com proporções históricas. Nesta crise financeira, há uma ideologia derrotada. E quem sai derrotado são os apóstolos do Estado mínimo e do mercado desregulado (…), os que enalteceram as virtudes imbatíveis de um mercado entregue a si próprio (…), aqueles que sempre professaram a sua fé na mão invisível do mercado, para agora, à falta de outra, reclamarem a mão bem visível do Estado!” (José Sócrates no debate da AR do passado dia 8, citado por Margarida Botelho)

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