As sondagens vão formatando as opções de voto de quem entendeu desta vez não contribuir para mais do mesmo. São um instrumento técnico com base mais ou menos científica. Por isso têm valor. Mas a sua repetição dentro dum mesmo modelo de variações contribui para que muitos pensem que votar diferente não contribui para alterar as perspectivas eleitorais que de há muito foram enunciadas pelos partidos deste "regime" e pelos grandes grupos económicos através dos seus midia e comentadores.
Assim as sondagens adquirem o carácter de combate do "regime" que interrompeu o 25 de Abril.É certo que isso não retira responsabilidades a quem devia clarificar e consensualizar nas massas a possibilidade de uma alternativa de ruptura com o tal "regime" que se desacreditou com políticas e comportamentos. Mas esta sucessão de sondagens que vai atrair as atenções para a não significante questão de saber se é PS ou PSD que vai ter mais votos, vai ter um papel relevante no condicionamento das opiniões...
Fica a rua e muito, muito esclarecimento que não encontrará eco significativo na comunicação social, para combater a praga do "situacionismo"...
1 comentário:
«A praga do situacionismo»,é a imagem correcta.
Um abraço.
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