domingo, 31 de agosto de 2014

Para onde nos estão a levar os EUA? A nova guerra que conduzem é para sarar as suas feridas?

Segundo o jornalista e comentador Harry Dent, em opinião expressa nesta seThe Market Oracle, o estado da economia norte-americana está numa situação crítica, à beira do colapso.
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O rebentar de uma borbulha, resultante das tentativas de manipular a banca e conter a crise financeira de um modo artificial, implicará a uma confrontação interna nos EUA contra as elites dirigentes que se arrastará a todo o Ocidente.
A classe média empobreceu face à elite do país.
A revolta em que participarão os trabalhadores e a classe média abrangerá todos os países ditos desenvolvidos e levará ao seu ressurgimento.
O próprio multi milionário Donald Trump em entrevista à Fox News, garantiu que o elevadíssimo nível da dívida, a ultrapassar os 16 milhões de milhões de dólares,a elevada taxa de desemprego e a redução da qualidade do crédito são os ingredientes necessários à rápida ruína do país, que já hoje não é um país rico e tem necessidade do crédito chinês e japonês.
Mas o investimento a partir destes dois mercados tende a reduzir-se face às confirmações de uma inflação problemática nos EUA (declaração recente de Janet Yellen, presidenta da Reserva Federal..
As saídas líquidas de capital estrangeiro em Junho foram de 156,9 milhares de milhões face a uma entrada de 3,4 mil milhões de dólares de capital estrangeiro, segundo a Bloomberg.

O milionário  Trump diz que a taxa de desemprego de 8,2 %  não corresponde à realidade, podendo situar-se num valor entre os 16 e os 21 %
Segundo ele os EUA podem chegar a uma situação semelhante à da Espanha e da Grécia mas numa escala muito maior.

O professor Steven Davis, da Universidade de Chicago, queixa-se, porém, que o mercado de trabalho nos EUA é cada vez menos dinâmico e mais sensível, o que afecta negativamente a economia. A descida da "fluidez desse mercado originou desemprego, menor produtividade e salários baixos. Isso, segundo o autor, ficou a dever-se às grandes empresas que eliminam dos negócios das empresas mais eficientes,  à menor capacidade dos trabalhadores mais velhos irem para a mobilidade, e às dificuldades em despedir devido à força dos sindicatos...(NT - a salvação da especulação, da corrupção à custa de quem trabalha e dos seus direitos).

A saída da situação com a guerra contra a Rússia, e o lançar de mão a recursos, particularmente o petróleo do Médio e Próximo Oriente está em cima das mesas  dos estrategas norte-americanos há mais de uma década, quando pensaram que a Rússia estava na mão. É dessa altura que um primeiro passo ocorre em 2001 nas torres do World Trade Center em Nova Iorque.

Face à situação, nomeadamente, na Ucrânia, Passos Coelho depois da reunião dos governos europeus de ontem onde os ímpetos anti-russos subiram no tom da voz, declarou a um jornalista que quis saber a posição do governo português que "não podemos assobiar para o ar como se nada se passasse...".

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