quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Passam hoje 40 anos sobre a morte de Ho Chi Minh


O século XX, para além da pujança do desenvolvimento desigual e das conquistas da ciência e da técnica, trouxe a descolonização generalizada em colónias de países europeus.
Entre as figuras heróicas que marcaram a gesta nacional-libertadora destaca-se Ho Chi Minh, o pseudónimo mais famoso (trad: aquele que traz a verdade) dos muitos que foram usados clandestinamente pelo comunista Nguyen Sin Kung. Com 21 anos e como cozinheiro de um navio francês conheceu praticamente todo o mundo. Em 1920 ajuda a formar o Partido Comunista Francês. Passa pelo Comintern, em Moscovo, em 1923, pela China de onde é expulso em 1927, em Hong-Kong dirige o movimento anti-imperialista na Indochina contra a França.
A guerra da libertação tem um ponto final na batalha de Dien Bien Phu em 1954.
Durante a II Guerra dirige a guerrilha anti-japonesa. Em 1941 funda o Vietminh (Liga pela Independência) e no fim dessa luta funda o Vietname do Norte. A França não o tolerou e conduziu uma guerra que viria a perder em 1954.
O país é então dividido em dois.
Com apoio do Norte, no Vietname do Sul é criada a Frente Nacional de Libertação do Vietname do Sul (Vietcong) que conduz a guerra de libertação contra o regime fantoche de Saigão apoiado pelos EUA, durante 15 anos e que termina com a conquista do palácio do governo de Saigão em Abril de 1975, com os norte-americanos em fuga.
Ho Chi Minh não viveu esse dia. Mas é ele o pai da pátria. Também chamado de Avô do Vietname. Ou mais carinhosamente por Tio Ho.
Este é o ano do seu 119º aniversário. O jornal Nhan Dan de hoje dá conta das cerimónias.

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