Este blogue continua noutro. Até já

 Por ter optado por um novo modelo de blogue, despeço-me dos meus leitores aqui para os reencontrar em  http://antreus-dois.blogspot.pt/, onde os receberei com toda a amizade porque nele iremos continuar a interagir.
Ora experimentem lá.

Boa tarde.

Uma situação complexa na Grécia, com pressões inaceitáveis e ideologia neo-liberal à mistura

A sondagem Metron para o jornal Parapolitika diz que se as eleições fossem hoje, o Syriza obteria 45% dos votos.
Ao fim de quatro meses desgastantes de negociações, os gregos continuam a apoiar a estratégia do governo em Bruxelas. 59% dos inquiridos dão nota positiva aos esforços negociais do governo, enquanto 35% discordam da orientação mantida pelo governo.
Mas quando questionados sobre se o governo devia aceitar a proposta feita pelos credores, que implica o prosseguimento da austeridade a troco de financiamento, 47% respondem positivamente, enquanto 35% dizem que o governo a deve rejeitar.
Ficar ou sair do euro? Aí a diferença continua a ser grande, com 79% dos inquiridos a favor da manutenção da moeda única e 19,5% a defender a saída.
As intenções de voto mantém a larga vantagem do Syriza, que na projeção de voto obtém 45%. Segue-se a Nova Democracia com menos de metade da intenção de voto (21%), o To Potami (7.4%), a Aurora Dourada (5.3%), o KKE (com um bom resultado de 5.2%), os Gregos Independentes (3.8%) e o PASOK (3.5%).
A sondagem completa é publicada na edição deste sábado.

(informação de InfoGrecia)

50 países preparam em segredo um tratado ainda mais antidemocrático e neoliberal que o TTIP

 

Wikileaks filtra el contenido de las negociaciones clandestinas entre medio centenar de gobiernos para establecer un acuerdo mundial secreto de comercio internacional de servicios que estará por encima de todas las regulaciones y normativas estatales y parlamentarias, en beneficio de las corporaciones

 

El secretista tratado de libre comercio TTIP entre EEUU y la UE parecía imbatible como Caballo de Troya de las multinacionales. Pero en realidad es casi una cortina de humo para tapar la verdadera alianza neoliberal planetaria: el Trade in Services Agreement (TiSA), un acuerdo todavía más antidemocrático de intercambio de servicios entre medio centenar de países, incluida España, que no sólo se está negociando en el más absoluto de los secretos sino que se pretende que siga clasificado, oculto al conocimiento público, durante otros cinco años cuando ya haya entrado en vigor y esté condicionando el 68,2% del comercio mundial de servicios.

 

El nivel de encubrimiento con el que se elaboran los artículos y anexos del TiSA –que cubren todos los campos, desde telecomunicaciones y comercio electrónico hasta servicios financieros, seguros y transportes– es incluso superior al del Trans-Pacific Partnership Agreement (TPPA) entre Washington y sus socios asiáticos, para el que se prevén cuatro años de vigencia en la clandestinidad. Sin embargo, Público ha accedido –gracias a su colaboración con Wikileaks–, en exclusiva para España, a los documentos originales reservados de la negociación en curso, donde queda patente que se está construyendo un complejo entramado de normas y reglas diseñadas para evadir las regulaciones estatales y burlar los controles parlamentarios sobre el mercado global.

 

 

"El secretista tratado de libre comercio TTIP entre EEUU y la UE parecía imbatible como Caballo de Troya de las multinacionales. Pero en realidad es casi una cortina de humo para tapar la verdadera alianza neoliberal planetaria: el Trade in Services Agreement (TiSA), un acuerdo todavía más antidemocrático de intercambio de servicios entre medio centenar de países, incluida España, que no sólo se está negociando en el más absoluto de los secretos sino que se pretende que siga clasificado, oculto al conocimiento público, durante otros cinco años cuando ya haya entrado en vigor y esté condicionando el 68,2% del comercio mundial de servicios."

"Los textos de la negociación secreta del TiSA que ahora desvela Wikileaks muestran que lo que se pretende es eliminar todos los controles y obstáculos para la liberalización global de los servicios financieros, suprimiendo todo límite a sus instituciones y cualquier restricción a sus productos innovadores, a pesar de que fueron precisamente esos inventos financieros, como los derivados o los CDS (credit default swaps) –auténticas apuestas sobre posibles quiebras–, los que generaron la burbuja bursátil mundial que al estallar en 2007-2008 destruyó los fundamentos económicos de las potencias occidentales y obligó al rescate de esas entidades con cientos de miles de millones en fondos públicos."

"Diseñado en estrecha consulta con ese sector financiero mundial, el TiSA obligará a los gobiernos firmantes a apuntalar y ampliar la desregulación y liberalización bursátil causantes de la crisis; les quitará el derecho de mantener y controlar los datos financieros dentro de sus territorios; los forzará a aceptar derivados crediticios tóxicos; y los atará de manos si tratan de adoptar medidas para impedir o responder a otra recesión inducida por el neoliberalismo. Y todo ello será impuesto por unos acuerdos secretos, sin que la opinión pública se pueda enterar de los verdaderos motivos que arrastran su sociedad a la ruina."

 

 (ver artigo de Roberto Savia na íntegra em www.publico.es)

 

 

 

Frase de fim-de-semana por Jorge

"There is nothing worse than

a sharp image of a fuzzy concept."

"Não há nada pior que

a imagem nítida de um conceito nebuloso."

 Ansel Adams
fotógrafo americano, 1902-1984

6 de Junho, todos à rua para a Marcha do Povo!

A troika de novo para o xeque-mate à Grécia

A troika reforçada reuniu-se para fazer ajoelhar a Grécia, numa altura onde os recursos próprios para a sobrevivência aparentemente se esgotaram para pagar aos agiotas. Agiotas que se preparam para serem os abutres do berço da democracia.
O governo grego e a Grécia não podem atrasar mais a reacção forte à chantagem, mobilizando o povo grego contra os novos agressores, suspendendo privatizações, desrespeitando as proibições de Bruxelas para firmar acordos de apoio e cooperação fora da agiotagem "ocidental" e melhorando as condições de vida dos gregos para relançar a economia e poder gerar novos recursos que defenda dos assaltantes e aplique no país.

Ao lado do povo grego somos muitos em todo o mundo , apesar de não estarmos livres de estertores bélicos dos EUA e aliados cujas economias se vão afundando. Novas realidades se lhes opõem  que, com a intervenção activa dos povos, são um estímulo a todos os que se batem pela paz, pela libertação dos povos e pelo desenvolvimento.

Reencontro da malta do Técnico

Realizou-se no dia 23 de Maio de 2015, no Instituto Superior Técnico, o almoço anual de confraternização dos antigos dirigentes, colaboradores e empregados da Associação de estudantes do Instituto Superior Técnico.

Na mesma manhã, pelas 10h30m no anfiteatro VA3 do Pavilhão de Engenharia Civil teve lugar, por iniciativa da Comissão Organizadora do almoço, uma sessão-debate aberta a toda a população do IST, com o tema “Ciência e Tecnologia em Portugal – o contributo de José Mariano Gago”.

A sessão, que foi muito participada contou, como oradores, com a participação de Maria Leonor Castro, da Comissão Organizadora, Pedro Veiga, professor da Faculdade de Ciências de Lisboa, presidente da Fundação para a Computação Científica Nacional entre 1997 e 2012, Luís Magalhães, docente e investigador do IST, presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia entre 1997 e 2002, e titular, ao longo da sua carreira, de diversos cargos nacionais e internacionais no domínio da investigação científica, e Arlindo Oliveira, presidente do IST.

Leonor Castro fez uma primeira intervenção de enquadramento onde, para além de evocar a obra de Mariano Gago, relembrou brevemente os docentes e investigadores afastados da Universidade pela ditadura, bem como o contributo positivo de alguns docentes do IST. Pedro Veiga mencionou o trabalho desenvolvido no domínio da Sociedade da Informação, realçando o papel de vanguarda de José Mariano Gago, bem como alguns aspetos notáveis do seu carácter. Luís Magalhães fez um extenso e detalhado historial do trabalho desenvolvido por José Mariano Gago desde que assumiu a liderança da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, em 1987. Invocou ainda o seu “Manifesto para a Ciência”, publicado há cerca de 20 anos. Arlindo Oliveira encerrou reiterando o carácter único e original do contributo de Mariano Gago, e lançando para debate o tema da responsabilidade da investigação científica no desenvolvimento económico do país. Todas as intervenções foram bastante aplaudidas pelos presentes, tendo-se seguido um curto porém animado debate.

A queda de Palmira muda o equilíbrio geopolítico no Levante

 

A situação agravou-se consideravelmente no Levante com o corte pelo Emirado islâmico da antiga «rota da seda», quer dizer da passagem do Irão para o Mediterrâneo. Só existem duas opções possíveis : quer por Deir ez-Zor e Alepo, ou por Palmira e Damasco. A primeira via está cortada desde o início de 2013, a segunda acaba de o ser. A queda de Palmira terá pois consideráveis consequências sobre o conjunto do equilíbrio regional.
Ver o artigo completo de Thierry Meyssan aqui

Poema

EU TE AMO

Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir

Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir


Se nós, nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir


Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu


Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu


Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios inda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair


Não, acho que estás só fazendo de conta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir

 

Xico Buarque