sábado, 8 de novembro de 2014

Estes dias que também são nossos, por A. Abreu



  • Os grandes media calaram-se quanto vôo MH17.Porque depois da acusação desferida por Obama de que tinham sido os rebeldes de Donetz a fazê-lo. As autoridades dos países Baixos para as quais seguiram as caixas negras não violadas, referiram impactos de projécteis pouco compatíveis com disparos de terra. A direcção do Sindicato Russo dos Engenheiros identificou o tipo de metralhadora que o poderá ter feito a partir de um avião que voasse próximo (vários radares desse dia revelaram a presença de um caça que veio desde a Ucrânia a acompanhar o avião de passageiros. Finalmente, o Ministro dos Negócios dos Países Baixos, deu conta de que um dos passageiros trazia a máscara de oxigénio colocada, o que não se compaginava com um ataque por mísseis.
  • Um alto quadro da UE confidenciou aos jornalistas que investigaram o escândalo do Luxemburgo-paraíso fiscal: “O Sr. Barroso deixou a presidência da Comissão a contas com um problema mal explicado, e ainda em averiguações, de submissão a lobbies tabaqueiros; e agora entra o Sr. Juncker trazendo para o interior das instituições europeias um problema gravíssimo de desequilíbrio entre as vantagens das empresas e os sacrifícios exigidos aos cidadãos. Depois admiram-se de que as pessoas não se revejam na Europa”, referiu a rematar. Nas primeiras reacções de Jean-Claude Juncker às afirmações que o colocam como autor desta imensa fraude fiscal manifesta-se uma evidente incomodidade com o ocorrido e agora denunciado. Juncker à frente da Comissão Europeia perdeu. Há que agir em conformidade, e não esquecer que aquilo em que assenta a UE só permite desempenhos destes. Há que mudar muita coisa a começar pela reestruturação da dívida ( prazos, montantes e juros).
  • Os EUA continuam com bombardeamentos a infraestruturas da Síria, prosseguindo o objectivo de derrubar Assad. As acções contra o ISIS são inventadas e a estimativa feita pelos americanos dos imensos recursos obtido pelos terroristas é exagerada e procura esconder os vultosos donativos da Arábia Saudita, Qatar e outros países do Golfo feitos ao Estado Islâmico.
  • Grande alarido dos media a propósito dos 25 anos do derrube do muro de Berlim. Então e os outros muros construídos pelos EUA na fronteira com o México e por Israel com a Palestina não são muros de vergonha?
  • Petróleo, Timor, EUA, Austrália, assessor governamental americano, passado do governo de Xanana, acusações destes de corrupção contra juízes e do comandante da PSP, também já expulso, acusando de corrupção Xanana e o seu governo.
  • O mais que provável resultado da "consulta"  de amanhã na Catalunha irá revelar a vontade esmagadora dos catalães pela independência. Assunto importante a seguir este ponto alto de uma luta já antiga dos catalães.
  • Um dia será feito o balanço vergonhoso do tratamento mediático, contra a candidatura de Dilma,feito no "mundo ocidental" (incluindo a grande comunicação social portuguesa), das recentes eleições no Brasil. É, talvez, uma das maiores operações de mistificação e manipulação, alimentada por uma série de "casos" explorados perversamente nos últimos anos.

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