segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Explicado o mecanismo do rodar o vinho num copo

Os apreciadores de vinho sabem que rodar um vinho de uma boa boa safra em torno de um copo o areja e liberta o seu bouquet. Tem sido, no entanto, um mistério como se processa esta "agitação orbital".


Disse-nos há dias a revista Science Daily que os investigadores de dinâmicas de fluidos há muito têm observado que a agitação orbital gera uma onda que se propaga em torno da borda interna do vidro, agitando o líquido à medida que viaja. "A formação desta onda provavelmente foi conhecida desde a introdução do vidro ou qualquer outro tipo de recipiente cilíndrico, mas o que tem faltado é uma descrição da física relacionada com a mistura e oxigenação", diz Mohamed Farhat, cientista sénior da Ecole Polytechnique Federale de Lausanne, na Suíça.
Para descobrir como a mistura ocorre, Farhat e seus colegas produziram essas ondas em cilindros, utilizando o estado da arte da instrumentação para acompanhar o movimento das ondas na sua viagem e medir a velocidade do líquido.
Os investigadores descobriram que "à medida que a onda se propaga ao longo da parede de vidro, o líquido é deslocado para trás e para frente de baixo para cima e do centro para a periferia", explicou Farhat. "Este mecanismo de bombagem, induzida pela onda, é mais pronunciado perto da superfície livre e perto da parede, o que aumenta a mistura." Segundo ele,a equipe de pesquisa descobriu também que, "para uma dada forma de vidro, a mistura e oxigenação podem ser otimizados com a escolha apropriada de agitação do diâmetro e da velocidade de rotação".

"O movimento intuitivo e eficiente de vinho girando inspirou os engenheiros na área da biofarmacêutica", disse Farhat, onde as culturas de células podem ser colocadas em grandes recipientes cilíndricos - ou biorreactores - e "sacudidas" de maneira semelhante ao arejamento de um copo de vinho. O novo trabalho, disse, demonstra que "tais biorreactores proporcionam uma melhor mistura e oxigenação do que nos existentes em tanques agitados, desde que os parâmetros de funcionamento sejam cuidadosamente otimizados. Além disso, a natureza delicada da agitação orbital também garante uma melhor viabilidade e taxa de crescimento das células a custos reduzidos. "

Estes resultados foram apresentados por Martino Reclari, estudante Ph.D., membro da equipe suíça, numa palestra na Divisão da American Physical Society Meeting de Dinâmica de Fluidos, que ocorreu nos passados dias 20-22 novembro de 2011, no Centro de Convenções de Baltimore.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O Jorge lembra ainda que é tempo de medronho!...

Frase de fim-de-semana, por Jorge

"A fotografia não é o reflexo do real, mas a realidade desse reflexo"
Gérard Castello Lopes (fotógrafo, etc., 1925-2011)
Nota - Não esquecer a retrospectiva dele na Pç. Marquês de Pombal, esquina Braamcamp, só durante os dias de semana, mas até às 21h                         

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Censura avança na Internet

Nas últimas semanas, os governos da Grã-Bretanha, Israel,  EUA, Japão, Índia e China têm relatado ataques cibernéticos, alegado por exércitos estrangeiros, hackers e software malicioso como o Duqu, um vírus semelhante ao da arma do cyber Stuxnet construído por Israel e os EUA para usarem contra o programa nuclear iraniano.

Embora a natureza e origem dos ataques ou mesmo se elas ocorrerão não possam ser confirmadas de forma independente, as  supostas ameaças estão a ser usadas ​​para propor nova legislação destinada a sufocar as liberdades na Internet e estão a inflamar novas rivalidades que muitos vêem como o campo de batalha do século 21: o ciberespaço.
A Global Research desenvolveu este tema.

Atentado ao direito à greve


Depois de uma poderosa barragem de diabolizações da greve geral, chegámos à ilegítima definição de serviços mínimos em níveis que nada têm a vêr com o respectivo conceito, como aqui refere Octávio Teixeira. Essas diabolizações são fáceis de desmontar, uma atrás das outras. Basta o caso da greve ir empobrecer a economia. Vejamos, pois. Os trabalhadores farão greve e ser-lhes-á descontado no salário, recolhendo o empregador (estado ...ou particulares essas quantias), a economia não ganha porque a produção não se vende internamente (falta de poder de compra) e tem crescentes dificuldades em a exportar (a globalização dos mercados e a própria crise nos países importadores induziram quebras de competitividade que são alheias a quem produz mas que o governo aproveita para baixar os custos salariais). Etc.
Foto de Pedro Almeida

terça-feira, 22 de novembro de 2011

We are the many, Makana


We Are The Many

Lyrics and Music by Makana
Makana Music LLC © 2011


We Are The Many

Ye come here, gather 'round the stage
The time has come for us to voice our rage
Against the ones who've trapped us in a cage
To steal from us the value of our wage
From underneath the vestiture of law
The lobbyists at Washington do gnaw
At liberty, the bureaucrats guffaw
And until they are purged, we won't withdraw
We'll occupy the streets
We'll occupy the courts
We'll occupy the offices of you
Till you do
The bidding of the many, not the few


Our nation was built upon the right
Of every person to improve their plight
But laws of this Republic they rewrite
And now a few own everything in sight
They own it free of liability
They own, but they are not like you and me
Their influence dictates legality
And until they are stopped we are not free


We'll occupy the streets
We'll occupy the courts
We'll occupy the offices of you
Till you do
The bidding of the many, not the few


You enforce your monopolies with guns
While sacrificing our daughters and sons
But certain things belong to everyone
Your thievery has left the people none
So take heed of our notice to redress
We have little to lose, we must confess
Your empty words do leave us unimpressed
A growing number join us in protest
We occupy the streets
We occupy the courts
We occupy the offices of you
Till you do
The bidding of the many, not the few


You can't divide us into sides
And from our gaze, you cannot hide
Denial serves to amplify
And our allegiance you can't buy
Our government is not for sale
The banks do not deserve a bail
We will not reward those who fail
We will not move till we prevail
We'll occupy the streets
We'll occupy the courts
We'll occupy the offices of you
Till you do
The bidding of the many, not the few


We'll occupy the streets
We'll occupy the courts
We'll occupy the offices of you
Till you do
The bidding of the many, not the few


We are the many
You are the few

Na próxima 5ª feira,

Seara Nova: 90 anos pela Cultura e a Democracia


Índice do último número 1717

Editorial
- Pela Cultura e a Democracia, por: Revista Seara Nova

90 anos Seara Nova
- Mesa Redonda: «O esforço que se faz em revistas como a Seara Nova é verdadeiramente heróico», por: Ana Goulart, Herberto Goulart
- Notas soltas sobre a Seara Nova, por: Ulpiano Nascimento

Nacional
- Democracia e Serviço Nacional de Saúde, por: Antonio Arnaut
- Bolha imobiliária em Portugal: realidade ou ficção, por: Fernando Sequeira
- Direitos, trabalho, ócio e felicidade, por: Paulo Ferreira da Cunha

Economia Social
- Curva apertada na vida das cooperativas de consumo, por: Jeronimo Teixeira

Internacional
- A crise europeia e o futuro, por: Joao Ferreira do Amaral
- A desilusão da administração Obama, por: John Catalinotto

Memória
- Gilberto Lindim Ramos, por: O Conselho Redactorial

Cultura
- Alves Redol e Manuel da Fonseca - A memória afectuosa, por: Baptista Bastos
- Cinema: O estranho caso de Angélica, por: Dulce Rebelo
- Notas de Leitura: Memórias da ditadura, por: Herberto Goulart
- Notas de Leitura: Um olhar crítico e lúcido, por: Herberto Goulart
- Notas de Leitura: Inadiáveis mudanças, por: Herberto Goulart
- Momento de Poesia: A morte em directo (poema inédito), por: Manuel Gusmao

Tribuna Pública
- E o Oráculo revelou, por: Joao Coutinho Duarte

Factos e Documentos
- Factos & Documentos, por: Revista Seara Nova

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A Internacional, em árabe


Com imagens recolhidas pelos Partidos Comunistas da Síria e do Líbano

Partido Comunista do Egipto comenta acontecimentos dos últimos dias

Condenamos os atos de repressão brutal e exigimos um governo de salvação nacional


O Partido Comunista Egípcio condena a repressão brutal das forças de segurança sobre os manifestantes na praça Tahrir, que começou na manhã de sábado, 19 novembro no rosto de dezenas de manifestantes das famílias das vítimas da Revolução. Estas práticas persistem no rosto de milhares de manifestantes solidários com os manifestantes na praça Tahrir e em muitas províncias ao protestarem contra as práticas repressivas do crime e à exigência da rápida entrega do poder aos civis depois de estes terem sentido que a revolução foi roubada das suas mãos, e que nada mudou depois da revolução.
Estes procedimentos e práticas repressivas das forças de segurança e gás lacrimogêneo cairam sobre os jovens mártires no Cairo e Alexandria provocando centenas de feridos com outras lesões alguns dos quais não tratados no hospital de campanha, por medo de opressão e de detenção. Isto confirma a continuação das mesmas acções criminosas e brutais dos serviços de segurança, que foram exercidas no regime de Mubarak, antes da revolução, e com as mesmas armas e os mesmos métodos no uso de bandidos e forças de segurança para dominar os manifestantes.

O Partido Comunista exige a cessação imediata destas práticas e a demissão do ministro do Interior e uma investigação independente e urgente sobre esses crimes e o processar dos responsáveis, incluindo do poder real (a junta militar e o governo) responsável por esta tragédia nas condições de vida do país como resultado de políticas erradas e falta de implementação das exigências da revolução.
O partido sublinha que o caminho para sair desta grave situação, que ameaça espalhar o caos e as ameaças de novas tensões e violência, exige a formação de um governo de salvação nacional, a transição completa dos poderes de gestão,a resposta às exigências urgentes da revolução e preparar o país para uma democracia liderada por civis baseada na realização num período específico de uma constituição democrática e na eleição do Presidente do Parlamento da República.
Esta grave situação exige que todas as forças da revolução, os partidos políticos e os grupos de jovens se unam e formem um comando unificado e definam as suas prioridades para salvar o país e conduzir as massas no caminho certo, bloqueando quaisquer forças hostis com a revolução para evitar conflitos em detrimento das exigências das massas populares.

20 de Novembro de 2011
O Partido Comunista do Egito

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Frase de fim-de-semana, por Jorge

"Considero a música, pela sua natureza,
incapaz de exprimir seja o que for"

Igor Stravinsky

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Os critérios da troika...

A troika governa. Diz como é e como não é.
O Ministro das Finanças realizou antes uma comunicação onde corrigiu o discurso de acordo com o que a troika lhe disse.

Correspondeu às reivindicações dos banqueiros de alterar as orientações da Agência Europeia de Bancos sobre a recapitalização da banca. Os estados passariam a financiar a banca privada através de títulos que lhe não dariam direito de voto mas seriam tratados como preferenciais ou convertíveis (por sua vez, o governo pensa alargar o tempo de reembolso das verbas emprestadas à banca). E ainda que a desalavancagem do sistema financeiro  terá que ser feita de forma organizada para não prejudicar o sector bancário. A troika afirmou (com base em quê??) que em Portugal não estava a haver falta de financiamento à economia... e, é claro, não se referiu ao agravamento da recessão e do desemprego!

Tais facilidades não foram dadas aos portugueses. A troika insistiu na perda dos 13º e 14º mês para o ano para a administração pública e pensionistas e entende que ela deve ser estendida a todas as empresas...

A troika veio acentuar o caminho para a desgraça. Só os banqueiros terão ficado satisfeitos.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Quem ameaça a democracia? Quem protesta ou quem a viola?

As manifestações de sábado deram pasto aos rumino-comentadores de serviço. Para eles, vivemos em democracia e, por isso, é no quadro do seu respeito, sem rupturas com ela, que os movimentos de opinião se devem expressar...Isto tudo a propósito de quê? Das declarações de um personagem, hoje desqualificado (falamos de Otelo) que coopera, sem dificuldades, com os anti-democratas que nos (des)governam no objectivo de silenciar, por qualquer forma, os democratas, os que se não conformam com o esvaziamento da democracia e não pactuam com a perda integral da soberania .
O protesto nas ruas influencia a vida política. Exprime a vontade dos que se não conformam com a degradação das condições de vida, com o empobrecimento e o cavar do fosso entre ricos e pobres, com a recessão económica e o desemprego. Mas também é um medir de forças entre os que pensam que, com o voto condicionado, de 4 em 4 anos, podem fazer tudo, arrepiar promessas eleitorais e desiludirem expectativas, e os que não se resignam a isso e participam na luta, que nem sempre gera vitórias, mas sem a qual nunca se ganha.
Quem cerceia a democracia e a aplicação de direitos e deveres constitucionais, fá-lo em nome de interesses dos poderosos. Mas não é dono da democracia, no sentido de se arrogar como único intérprete do que a não ofende...Pelo contrário quem protesta, protesta com um quadro de referências que enformaram a Constituição e outras leis e não prescinde dele porque foi toda a sua vida que lhe deu sentido e justeza.
O povo é sacrificado ao limite mas não perde a capacidade de reagir e o direito constitucional de se revoltar. E pode confrontar governantes que entram em delírio contra quase todos.
Se as instituições não respeitam as aspirações populares, se delas se desligam, cavam a sua falência e um fosso, que legitima que os revoltados se sintam com necessidade e superior habilitação para defender a democracia, a liberdade e os seus direitos contra os que, continuamente os violam.
O povo defenderá a democracia e a soberania nos termos em que se vier a impôr.

domingo, 13 de novembro de 2011

Um sério aviso...

Do Marquês do Pombal à Praça da Figueira duas manifestações se realizaram ontem.
Uma, convocada pela frente comum dos sindicatos da administração pública, contou com uma viva participação de 180 mil pessoas, incluindo centenas de membros das diferentes forças políciais. A convocada pelas associações socio-profissionais de oficiais, sargentos e praças dos vários ramos das forças armadas, contou com uns 10 mil participantes.
Uns e outros têm novas acções já agendadas contra o pacto da troika e a proposta de Orçamento de Estado para 2012.
Enquanto que o governo se encarniça na austeridade cada vez mais são os factores que concorrem para que seja imprevisível o futuro e para que tal austeridade não contribua para qualquer saída da crise, antes garanta o empobrecimento da população e a depressão da economia.
Face às "inevitabilidade" dos caminhos propostos peo PSD e CDS e também pelo PS, cada vez se evidencia que terá que ser outra política que melhore as condições de vida e os direitos sociais dos cidadãos e faça crescer a economia. E que não serão tais protagonistas a poder conduzi-la pelas responsabilidades que têm no como aqui chegámos e pelo alimentar de tais "inevitabilidades", pressionando os portugueses com a mentira.


A luta vai continuar. Sem ela não saímos desta espiral de destruição.

Frase de fim-de-semana, por Jorge

"A guerra preventiva foi uma invenção de Hitler"


Dwight D. Eisenhower

sábado, 5 de novembro de 2011

Frase de fim-de-semana, por Jorge

"Há para cada um de nós uma imagem que faz esquecer tudo o resto"


"Autochrome", de August e Louis Lumière (1904)


Walter Benjamin
filósofo alemão, 1892-1940
in O Brinquedo e o Jogo (1928)
(trad. João Barrento)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Aumentos de impostos incidem mais sobre os trabalhadores e os pensionistas

Eugénio Rosa assinala que apesar dos compromissos tomados durante a campanha eleitoral de que não aumentariam impostos, PSD e CDS o que têm feito mais é aumentar a carga fiscal. Se entrarmos em conta com o confisco do subsidio de ferias e de Natal em 2012 aos trabalhadores da Função Pública e aos pensionistas, que é, na pratica, um autêntico imposto atingindo de uma forma desigual portugueses, concluímos que os impostos que aumentam mais com este governo são os que incidem sobre trabalhadores e pensionistas.
Veja aqui o estudo de Eugénio Rosa.

A formação e os valores promovidos pelos dirigentes "ocidentais" (um outro nome para um trabalho de Quino)



A Cassiopeia, pela Orquestra Gulbenkian, dirigida por Simone Young e Pedro Carneiro como solista

Ontem à noite, no grande auditório da Fundação Gulbenkian, realizou-se um interessante concerto da Orquestra Gulbenkian, dirigida pela maestrina Simone Young.

O percussionista Pedro Carneiro, vencedor do prémio Gulbenkian Arte 2011, participou neste concerto e volta a participar hoje, actuando como solista na obra Cassiopeia de Toru Takemitsu.
Pedro Carneiro tem sido reconhecido mundialmente como um dos mais importantes e originais percussionistas da actualidade, tendo visto alguns dos seus trabalhos serem premiados, em particular a sua monografia de Iannis Xenakis, gravada em 2004, que foi classificada pela crítica da especialidade como uma obra de referência.

Cassiopeia, foi estreada em 1971, tendo como objectivo evidenciar o talento prodigioso do percussionista japonês Stomu Yamashita. Então como agora, parte do que torna Cassiopeia uma obra intimidadora é a quantidade de instrumentos que o solista tem que dominar, ao todo 44. A disposição em palco busca a sua inspiração na forma em W da constelação Cassiopeia.

O espectáculo teve como outro momento alto um belo desempenho da Orquestra, dirigido de forma exemplar por Simone Young, em "Poema Divino", sinfonia do russo Alexander Scriabin.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Abraço, de Maria Gamundi

Maria Gamundi no atelier

A UE afunda-se com tais timoneiros

A crise financeira, que no próximo ano, será de recessão generalizada já mostrou aos povos europeus que em tais dirigentes, pelo menos, não se pode ter confiança. Eles estão a conduzir-nos à bancarrota e à pobreza, deixando algumas economias de rastos. Por cá o governo distancia-se da Grécia, esquecendo que as medidas de Papandreo são semelhantes às suas e nos levam, uns anéis atrás, no mesmo vórtice.
De uma semana para a outra a cimeira de que "saíram medidas" esvaziou-se num conteúdo diverso do que tinha sido anunciado. Ocávio Teixeira foi claro nas suas apreciações feitas ontem no Jornal de Negócios e hoje na Antena Um.
Foi dada nova carta branca à especulação dos mercados financeiros e suas agências de notação, negando-se ao BE o papel de banco central que livrasse os estados-membros dessa tenaz. O Fundo de Equilíbrio Financeiro passa apenas a ser avalista de 20% dos empréstimos contraídos junto da banca privada. Pelo contrário, a recapitalzação dos bancos far-se-á com dinheiros públicos, com o consequente endividamento dos Estados a "preços do mercado", sem garantia de aplicação pela banca do esforço de recapitalização no investimento na actividade produtiva e no emprego e sem intervenção pública na sua gestão.
Na Grécia o "perdão" dos 50% da dívida dependente dos credores esfumou-se para dar lugar a mais austeridade. Face à iminência da queda do governo e de distanciamento da UE por pressão do povo revoltado, Papandreo tentou uma manobra de chantagem sobre os gregos, avançando com a marcação de um referendo, que seria completamente dominado na sua preparação por si e aliados conjunturais. Mas a coisa complica-se com o distanciamento de deputados e ministros do PASOK dessa opção por recearem uma vitória do Não. E a situação interna das Forças Armadas pode tornar o puzzle ainda mais arriscado.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Jornalista inglesa apagada do Youtube

Há dias publiquei aqui ao lado, na coluna da direita, um video em que uma jornalista inglesa dava conta da sua verdade, da que tinha visto. Enquanto estivera na Líbia tinha feito uma observação completamente diferente dosa acontecimentos das apresentadas pelos grandes media da Europa e dos EUA:
Se clicar na foto agora só encontrará

"Libye :testemunho de..."
Este vídeo não está mais disponível devido à reivindicação de direitos autorais por Harry Fear.

O que chamar a isto?

EUA: a grande potência da guerra é dos países de menor justiça social...

É um libelo impiedoso o que podemos confirmar, por exemplo, neste gráfico do relatório publicado no passado dia 21 de Outubro pela Fundação Bertelsmann, alemã, intitilado "Justiça Social na OCDE - Como comparar os estados membros?"

Para os menos familiarizados com a língua  de Shakespeare, aqui referimos de seguida o nome de cada coluna, da esquerda para a direita:

Taxa global de Justiça Social
Taxa global da prevenção da pobreza
Taxa global da pobreza
Taxa de pobreza infantil
Taxa de pobreza dos idosos
Desigualdade de rendimentos
Educação pré-primária
Taxa de saúde

Pode encontrar a fundamentação para estes índices no relatório, aqui.